CÂMERA AO VIVO

LINK : PONTE DE GUARATUBA

SIGA NOSSA PÁGINA

@guarahitsfm

Guarda municipal é preso suspeito de matar ex-companheira no Paraná usando arma do serviço

Guarda municipal é preso suspeito de matar ex-companheira no Paraná usando arma do serviço Gerson Rafael Geidelis, de 46 anos, foi preso em Maringá, no nort...

Guarda municipal é preso suspeito de matar ex-companheira no Paraná usando arma do serviço
Guarda municipal é preso suspeito de matar ex-companheira no Paraná usando arma do serviço (Foto: Reprodução)

Guarda municipal é preso suspeito de matar ex-companheira no Paraná usando arma do serviço Gerson Rafael Geidelis, de 46 anos, foi preso em Maringá, no norte do Paraná, suspeito de matar a ex-companheira Jessica Daiane, de 30. Ele é guarda civil municipal e usou a arma do serviço para cometer o crime, de acordo com Luiz Alves, delegado e secretário de Segurança Pública do município. ✅ Siga o canal do g1 Maringá no WhatsApp O homem atuava na Guarda Civil Municipal (GCM) há 16 anos, segundo o secretário. A defesa informou que Gerson irá colaborar com a investigação. Veja a nota na íntegra no final desta reportagem. O feminicídio aconteceu na madrugada deste sábado (20). Gerson é suspeito de invadir a casa da vítima e disparar contra ela seis vezes. Para entrar no imóvel, ele arrombou o portão jogando o próprio carro contra a estrutura. Jessica tinha 30 anos e uma filha, de sete. Redes sociais Leia também: 'Ruídos diplomáticos': Um dia após Lula inaugurar Ponte da Integração no Paraná sem presidente paraguaio, Paraguai faz cerimônia própria do outro lado da fronteira Tragédia: Morre criança de 3 anos resgatada de dentro de carro que caiu em rio no Paraná Inspirador: Cachorro resgatado de maus-tratos é 'contratado' por prefeitura para ajudar em trabalho emocional com crianças e idosos O agente público foi considerado foragido até a tarde de sábado, quando foi localizado perto do Bosque II pela GCM e pela Polícia Civil. O secretário informou que Gerson confessou o crime e foi preso em flagrante. A arma usada no crime foi apreendida e possui a marcação da sigla PMM, que significa Prefeitura do Município de Maringá. "Houve um erro cometido por um agente público. Erro esse identificado. E erro esse vai começar a ser corrigido agora, a partir do momento que esse indivíduo é preso", disse Alves. Momento em que Gerson chega à delegacia, em Maringá. Alex Magosso/RPC Sigla da prefeitura de Maringá marcada na arma usada no crime. Alex Magosso/RPC Não foram divulgados detalhes sobre o relacionamento de Gerson e Jessica. A RPC, afiliada da TV Globo no Paraná, apurou que a vítima buscou a Delegacia da Mulher, três dias antes do homicídio, para denunciar que estava sendo ameaçada pelo homem. Entretanto, não foi atendida porque a delegacia mudou de endereço e ela não conseguiria chegar ao novo local por precisar ir ao trabalho. O secretário informou que Gerson possuía todos os laudos necessários comprovando que era apto a usar armas no trabalho. Jessica tem uma filha de sete anos, que estava na casa no momento em que a mãe foi assassinada. A vítima será sepultada neste domingo (21), no Cemitério Municipal de Maringá. O que diz a defesa Luiz Augusto Bigão Giacomelli, advogado que representa Gerson, disse que o agente público o procurou e decidiu se apresentar voluntariamente. Leia abaixo a nota na íntegra: "A defesa até o momento constituída pelo guarda municipal Gerson Rafael Geidelis vem a público informar que ele mesmo entrou em contato telefônico com este profissional, no sábado pela manhã. Mas após perceber que o seu estado emocional era nitidamente ainda abalado, as primeiras conversas foram no sentido de acalmá-lo e preservar a sua própria vida. Combinamos de nos encontrar pessoalmente e após novas orientações, concordou em se apresentar voluntariamente. Diante disso, fiz a intermediação, entrando em contato com o delegado titular da Divisão de Homicídios de Maringá, assim como com o secretário de Segurança da cidade, para que pudéssemos fazer uma apresentação dentro da melhor e correta legalidade possível. Optou-se ainda por que representantes da Guarda Municipal o acompanhassem, como um ato demonstrando respeito e arrependimento com relação à corporação a qual servia. Esclarece que há muito ainda a se falar sobre os motivos que o levaram a agir desta forma, mas que tudo será esclarecido nos momentos oportunos e para as autoridades competentes. Já está à disposição da Justiça, vai colaborar e responder ao devido processo penal até a sua final responsabilização." VÍDEOS: Mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias no g1 Paraná.